sexta-feira, 9 de março de 2012
Ato público marca comemorações pelo Dia da Mulher
8 DE MARÇO Mulheres saíram em passeata pelas principais ruas do Centro da cidade, protestando contra as diversas formas de opressão social
Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado ontem, dia 8, centenas de mulheres saíram em passeata pelas ruas de Mossoró contra várias formas de opressão presentes na atualidade. A concentração foi iniciada às 15h, em frente ao Seminário Santa Teresinha, de onde as mulheres saíram em direção à Praça do Pax. Com faixas, cartazes, versos improvisados, gritos de guerra e depoimentos, elas chamaram a atenção da população.
O ato público foi organizado pelo Centro Feminista 8 de Março (CF8), filiado à Marcha Mundial das Mulheres (MMM), e contou com a participação de diversos parceiros de mobilização como a Central Única de Trabalhadores (CUT), Movimento Sem-Terra (MST), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (FETARN) e Sindicado dos empregados no Comércio de Mossoró (SECOM), entre outras organizações.
O ato público foi organizado pelo Centro Feminista 8 de Março (CF8), filiado à Marcha Mundial das Mulheres (MMM), e contou com a participação de diversos parceiros de mobilização como a Central Única de Trabalhadores (CUT), Movimento Sem-Terra (MST), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (FETARN) e Sindicado dos empregados no Comércio de Mossoró (SECOM), entre outras organizações.
Ao longo da caminhada, panfletos foram distribuídos e muitas pessoas presentes tiveram oportunidade de falar sobre várias temáticas. "A mobilização está trazendo temas diversos porque a luta das mulheres é muito ampla", informou a coordenadora de projetos do CF8, Rejane de Medeiros, explicando que a mobilização foi dividida em três alas e, cada uma delas, tratava uma temática e era representada por uma cor e por representantes de vários municípios.
A primeira ala foi representada pelas cores vermelho e lilás e se posicionou contra a violência e pela igualdade, autonomia e liberdade das mulheres. O grupo contou com a presença de mulheres de Assu, Baraúna, Tibau, são Rafael e Mossoró.
Francisca das Chagas Castro, integrante da associação mossoroense Mulheres em Ação, estava presente na ala e comenta que, embora o segmento feminino conte com o suporte da Lei Maria da Penha, a situação vivenciada pela mulher quando o assunto é violência ainda é crítica. "Mesmo com a Lei Maria da Penha, a gente considera uma barbaridade o número de casos de homicídio de mulheres por aí", comenta a militante, acrescentando a importância de se denunciar os agressores e lutar pela erradicação da violência. Já a ala de número dois, marcada pelas cores verde e lilás, contou com a participação de mulheres de Apodi, Caraúbas, Umarizal, Janduís, Felipe Guerra e Pau dos Ferros. Elas protestaram em favor da terra, da água e da soberania alimentar. Francisca Tatiana de Oliveira, Maria Jailma e Francisca de Lima Morais vieram de Apodi para contribuir com a mobilização. Elas pertencem a diferentes grupos da cidade de Apodi e são mulheres atuantes no desenvolvimento da economia do município.
Francisca de Lima conta que uma das ações é o trabalho com artes em palha de carnaúba. A atividade que serve como fonte de renda para elas também ensinou muito sobre desenvolvimento sustentável. O mesmo acontece com o trabalho de produção de polpa, do qual Maria Jailma faz parte.
A terceira ala da mobilização protestou contra a exclusão e pela universalização das políticas públicas e contou com representação de mulheres de Campo Grande, Governador Dix-sept Rosado, Pendências, Carnaubais e Upanema.
DENÚNCIAS — Durante o dia de ontem, a Marcha Mundial das Mulheres também denunciou "O agronegócio, o hidronegócio e a contínua imposição de acordos de livre comércio, que tentam transformar os bens comuns como saúde, educação, terra e água em mercadorias, gerando dependência, expulsando famílias e exterminando as produções locais", segundo texto elaborado pelo movimento.
Além deste, também se destaca "o descaso com a saúde pública em Mossoró e no Estado do Rio Grande do Norte, terceirizada e entregue a empresas privadas pelo governo estadual", acrescenta o texto.
Fonte:Gazeta do oeste.
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