segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A televisão e a família


         

A televisão hoje está presente na grande maioria dos lares desse país. Ela é uma poderosa ferramenta de comunicação, que pode contribuir muito com a educação e a construção da cidadania. Mas não é bem isso que tem sido visto na realidade. Por isso, destaca-se um questionamento plausível: como a televisão pode ser um elemento positivo para a família? 


Se você manda seus filhos assistirem televisão para ficarem quietos, ou se você acha que as crianças só comem assistindo televisão, é bom rever esses hábitos. Enquanto seus filhos estão ali diante da telinha, eles estão absorvendo todas as informações que assistem e ouvem. Um grande erro que muitos pais cometem ultimamente é usar a televisão como uma forma de castigo. Exemplo: se você fizer as lições de casa, vai poder assistir televisão. Ou, então: já que você não me obedece, não vai sair de casa e vai ficar de castigo assistindo à tv. 



REFLITA SOBRE A QUALIDADE DA PROGRAMAÇÃO E COMO SUA FAMÍLIA ASSISTE TV 



O que você mais gosta ou menos gosta dos programas de televisão atuais? 


Quais os valores que a televisão transmite em sua programação? 


Quanto tempo a televisão fica ligada em sua casa por dia? 

Você seleciona o que seus filhos assistem na televisão? 

Você assiste televisão com seus filhos? 

Em que momentos seus filhos assistem televisão? 

Quais os horários que seus filhos assistem televisão? 




É muito comum as famílias hoje terem mais que um televisor em casa. A televisão saiu da sala de visitas e invadiu os quartos. Isso quer dizer que pais e filhos não assistem mais televisão juntos. Cada um escolhe seu programa preferido em um cômodo diferente da casa. Ou seja, o diálogo, a conversa e a troca de ideias entre a família vão se perdendo cada vez mais. 



Além de desagregar a família, os pais deixam de saber o que seus filhos estão assistindo. E aí, do jeito que a coisa anda, pode ser absolutamente qualquer coisa. Sexo, violência, maldade, promiscuidade, delinquência, racismo... Uma infinidade de conceitos contrários à Palavra de Deus vai sendo inseridos na mente das crianças. E é notável que as crianças têm muito mais facilidade para absorver informações. Exatamente nesse quesito mora o perigo. 



É por isso que pais que trabalham e chegam a casa tarde ou até cansados demais, não podem deixar para a televisão a tarefa de educar ou entreter seus filhos. Também não se trata de proibir a televisão. Existem bons programas. O problema é a falta de critério. 



Quer um sintoma dessa falta de critério? Você pergunta a seu filho se ele quer assistir televisão ou, então, qual o programa ele quer ver? Existe uma grande diferença aí. É preciso que você conheça a programação para selecionar o que seu filho pode ver. Melhor: assista televisão com ele. Esteja ali ao seu lado, pronto para responder às suas perguntas ou até mesmo fazer perguntas para ele. Tire-o da passividade. Faça-o exercer sua capacidade de crítica. É possível fazer desses momentos na frente da televisão, momentos positivos para a família. 



Os canais de televisão são uma concessão do poder público. Portanto, você, como cidadão, tem todo o direito de cobrar uma programação de melhor nível. Por outro lado, como pai, exerça sua responsabilidade em casa. Só ligue a televisão quando valer à pena, e não por vício ou comodidade. Seus filhos precisam saber distinguir o que é real do que é imaginário; o que é bom do que é mau; o que é certo do que é errado. Os filhos precisam aprender com os pais a selecionar programas que sejam edificantes e não aqueles que deturpem os valores e a dignidade humana. 



Além disso, é preciso tomar cuidado com os programas chamados “infantis”. Às vezes, estes vêm carregados de mensagens subliminares que distorcem conceitos fundamentais. Nem todos os desenhos animados são apropriados para as crianças. Alguns precisam ser analisados e avaliados numa reunião de família. Por exemplo: no horário de almoço, separe alguns minutos para ensinar algumas lições aos filhos. Isso enriquece a comunhão entre a família e também fortalece a educação das crianças, de forma que o conteúdo inapropriado que é transmitido pelas “telinhas” não se enraíze na mente dos pequeninos. Uma dica útil é que os pais criem uma seleção de vídeos que sejam do interesse das crianças e que, ao mesmo tempo, sejam instrutivos. 



Mas a atenção não pode estar apenas voltada apenas para os programas de televisão. Isso porque os comerciais tão são bastante perigosos. A criança precisa entender que, nem tudo o que ela vê é possível ter. Caso contrário, se tornarão consumistas precoces e, futuramente, não saberão distinguir necessidades de desejos ou vontades. 



Por isso, é fundamental que os pais acompanhem de perto aquilo que os filhos estão absorvendo da televisão. Sabe-se muito bem que os maus exemplos, os hábitos e comportamentos vulgares, a desvalorização do sentido da palavra “autoridade”, as linguagens obscenas, a deturpação dos valores humanos e principalmente divinos, devem ser confrontados pela família. Cabe aos pais ensinar seus filhos no caminho em que devem andar, para que quando cresçam não se desviem dele. Pense nisso! 



Anthony Garotinho.

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