quinta-feira, 26 de abril de 2012

Classe política discute solução para aeroporto de Mossoró

Principais representantes da classe política do RN estiveram reunidos em Brasília para tratar de uma alternativa sobre aeroporto

 O deputado Federal Henrique Eduardo Alves acompanhou a governadora Rosalba Ciarlini durante reunião da bancada federal do Rio Grande do Norte com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. 
  O encontro, ocorrido ontem, em Brasília, foi para discutir o funcionamento do atual aeroporto de Mossoró e as restrições operacionais impostas pela Aeronáutica. Além da bancada federal, secretários de estado e municipais de Mossoró, vereadores, deputados estaduais e empresários locais compareceram à reunião no comando da Aeronáutica. O ministro Garibaldi filho, da Previdência Social, também acompanhou a governadora.
 O setor da construção civil é o mais prejudicado com os limites e gabarito para novas construções na área mais nobre da cidade onde fica uma das cabeceiras da pista do Aeroporto Dix-sept Rosado. O comando da Aeronáutica identificou 21 obstáculos, desde postes de iluminação pública e antenas até prédios que dificultam as operações de pouso e decolagem, pondo em risco a segurança dos aviões e passageiros e das pessoas em terra. "A população em terra e os passageiros estão ameaçados", explicou o brigadeiro. Ele disse que não há má vontade da Aeronáutica com as restrições impostas a Mossoró e outros aeroportos brasileiros em situação crítica. "São regras internacionais de segurança de voo das quais o Brasil é signatário", disse Saito.
  A necessidade de uma nova pista com terminal de passageiros fora da cidade foi ponto de conciliação entre os participantes da reunião. "Precisamos de uma solução definitiva e de uma alternativa em curto prazo", endossou o líder do PMDB na Câmara dos Deputados. A previsão é de que o novo aeroporto seja construído entre três e cinco anos. A obra deverá custar R$ 100 milhões. O projeto, afastado 7 km da cidade, fica entre a BR-405 e a RN-15, estradas que ligam Mossoró com Baraúna e Apodi.
  Já as adequações do Aeroporto Dix-Sept Rosado poderão custar R$ 15 milhões se forem consideradas viáveis pelo comando da Aeronáutica. Entre as alternativas postas para uma possível solução está a ampliação da pista em direção ao contorno da BR-304 para que haja um ganho na segurança de pousos e decolagens. As remoções de obstáculos como postes e antenas também serão necessárias. As adequações se forem aprovadas pela Aeronáutica e Secretaria Nacional de Aviação Civil poderão manter o atual aeroporto em operação, ainda que com restrições, até a construção de um novo aeroporto, disse o brigadeiro. A coordenadora da Bancada do Rio Grande do Norte, deputada federal Sandra Rosado (PSB-RN), sugeriu ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, a construção, o quanto antes, de um novo aeroporto em Mossoró, ao invés de investir na readequação do antigo. A parlamentar participou de reunião.
   Para a parlamentar, o antigo aeroporto deve continuar operando parcialmente até que o novo seja finalizado. Em 2010, Sandra Rosado destinou R$ 40 milhões de emenda parlamentar para a obra, que não foi iniciada. Sem possibilidade de expansão, a ideia é que o novo aeroporto seja construído entre Mossoró e a comunidade rural de Jucuri. 
  Em 2011, o Ministério da Defesa publicou uma portaria proibindo 22 cidades de construir edificações nas proximidades dos aeroportos, entre elas, Mossoró. A medida, tomada para garantir a regularidade das operações aéreas nos aeroportos do País, tem causado prejuízo à construção civil, pois proíbe a construção de prédios acima de 15 metros de altura em relação ao nível da pista do aeroporto, num raio de 4 quilômetros.
  "A determinação está inviabilizando novos empreendimentos imobiliários e provocando desemprego na construção civil", explica Sandra Rosado.   
  Desde agosto de 2011 que a Prefeitura de Mossoró não concede licenças para novos empreendimentos imobiliários. O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mossoró (SINDUSCOM) estima que cerca de R$ 300 milhões deixaram de ser negociados do segundo semestre de 2011 para este ano, porque os projetos estão engavetados. Sandra Rosado sugeriu ao comandante que o Governo Federal deve trabalhar em parceria com o Governo Estadual para agilizar a obra. 

Fonte: Gazeta do oeste.

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